Hoje o dia amanheceu confuso aqui em Campo Grande – MS, como a maioria de vocês sabem, tenho um filho adolescente, e ontem (escrevo esse texto dia 06/09) ele foi para uma festa e não voltou dormir em casa, e claro: Estou muito preocupada.
Mas eu vivo dizendo que pratico a Dicotomia do Controle, que nada mais é que só colocar energia naquilo que está sob seu controle.
E O meu controle nessa situação está em ligar para os amigos, avisar o pai dele, as autoridades e rezar. E foi o que fiz!
Claro, não é nessa calma que tento passar através das letras, mas esse estilo de vida eu realmente acredito, então nos piores momentos é que mais tento focar nele, assim as coisas realmente acabam fluindo mais fáceis de quando eu acreditava ter poder sobre tudo e raramente deixo de cumprir minhas obrigações pelo caos a minha volta…
E porque estou te falando tudo isso?
Porque por muitas vezes você pode estar gastando toda sua energia em algo que você não tem controle, e aí, o que realmente você pode controlar, você deixa a maré levar.
Aí, pensando no conteúdo que iria trazer para vocês, e que precisaria ser escrito hoje, lembrei da fábula que conta a história de 7 cegos que viviam na índia há muitos anos atrás.
Estes cegos eram inteligentíssimos, mas sempre discutiam entre si, qualquer assunto resultava em uma confusão generalizada e nunca chegavam a um bom senso.
Um certo dia um viajante chegou à vila, mas junto com ele estava um elefante.
Mas não qualquer elefante, aquele era gigantesco. Um tamanho que nenhum habitante daquela pacata vila havia visto antes.
Isso gerou murmúrios por toda a vila, e rapidamente já estava nos ouvidos do rei.⠀
O Rei, cansado das confusões daqueles cegos, os desafiou da seguinte forma:
“Um dos meus servos me disse que chegou à cidade algo inusitado e nunca visto na redondeza. Quero que vocês corram até lá para descobrir a causa deste murmúrio.” Disse o Rei.
Os cegos correram ao local, se posicionaram e com e tateando gritavam as suas respostas:
O que estava próximo à tromba dizia: “Isso é fácil. É uma cobra!”
O outro cego tateando a perna dizia: “Que nada, isso é uma árvore”
O que estava no abdômen: “Vocês estão loucos, isso é uma parede”
E assim todos os outros pronunciavam as respostas e já brigavam entre si.
Você pode não estar entendendo onde quero chegar, Mas vamos lá:
Não ter a visão era algo que eles não poderiam mudar, tatear aquele elefante sozinho, todo de uma vez como quem faz um bibelô não era possível, e assim cada um acabava entregando a sua própria opinião sobre a mesma coisa.
Mas e se eles já tivessem tateado um elefante, mesmo que menor antes?
O seu curso pode ser a parte do todo, ou o todo completo:
Mas você precisa entender para quem está oferecendo, quem é que vai “tatear” seu serviço.
Uma pessoa iniciante não vai nem conseguir absorver um conteúdo muito grande, muito complexo, muita informação pode até gerar o CAOS, já uma pessoa que já tenha algum conhecimento você poderá usar de uma abordagem mais profunda.
Então, saber para quem você quer vender seu curso vai te ajudar muito a entregar o que realmente a pessoa possa absorver tudo!
Já imaginou se algum daqueles cegos já tivesse apalpado um elefante menor antes? Provavelmente conseguiriam identificar que aquele gigante em suas frentes era um elefante muito grande. O nível de consciência te diz até onde ir e como facilitar a vida da sua aluna, ou dificultá-la….
Use sua dicotomia do Controle para gastar energia construindo conteúdos que realmente suas alunas irão absorver e não querer construir verdadeiras obras primas mas que elas nem identificaram quando estiverem tateando.
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