Vamos falar de experiência nos cursos?
Mas para você entender vou falar sobre uma mudança fundamental que está acontecendo por toda a economia moderna. E para falar sobre isso, irei voltar ao início, porque no começo tudo era commodity.
Commodities são coisas que crescem no chão, dentro dele ou para fora dele, basicamente: animais, minerais ou vegetais. E então você os extrai para vender no mercado aberto.
Commodities eram a base da economia agrária que durou por um milênio.
Mas então veio a revolução industrial, e os bens começaram a ser a oferta predominante, em que nós usávamos commodities como matéria prima para fazer ou manufaturar bens.
Assim, passamos de uma economia agrária para uma economia industrial.
Bem, o que aconteceu então nos últimos 50 ou 60 anos é que os bens tornaram-se comoditizados.
Comoditizados: quando eles são tratados como commodity, quando as pessoas não se importam mais com eles.
Importam-se apenas com três coisas e somente estas três coisas: preço, preço e preço.
E nesse momento você já deve estar pensando: “Meus cursos estão comoditizados, por isso as pessoas me procuram e falam tanto de preço…”
Jose Phine disse em sua palestra:
“Há um antídoto para a comoditização, que é a customização”
Hoje vivemos uma economia de experiência, por isso cursos que fazem com que os alunos vivam boas experiências não precisam entrar na guerra de preços.
É preciso lembrar que a experiência começa no atendimento, em uma forma que pode ser simples mas diferente de uma apresentação.
Quando falamos de experiência muitas pessoas pensam em grandes gastos, mas não… experiência está muito mais relacionado a sair da caixa, se preocupar de fato com o aluno, do que com ter verbas altas.
É por exemplo você preparar um café na chegada dos alunos, fazer um checklist de execução do seu curso ou até mesmo dar um outro curso de graça para que a pessoa aprenda algo a mais do que o curso base ensina.
Pensa aí, mude algo e depois me conta os resultados.
Cr