Estava aqui pensando no que escrever para vocês e me lembrei de um livro que li, “O Jogo interno” e ele me ajudou muito a entender vários pontos, vou trazer para você.
Timothy Gallwey, criado do conceito do “jogo interior” contribuiu significativamente para o desenvolvimento do Coaching na atualidade. Tim observou seus alunos jogando tênis e percebeu que o desempenho de cada um estava intimamente ligado ao que se passava na cabeça de cada um deles.
Foi então que percebeu que uma partida de tênis é jogada sempre em dois níveis: na quadra propriamente dita (contra um oponente – na quadra) e, principalmente, na mente do próprio jogador (daí o conceito do jogo interior de tênis).
Há estudos que apontam que 20% a 30% correspondem ao jogo jogado. E cerca de 70% a 80% refere-se a aquilo que passa em nossas cabeças. Observando seus alunos, Timothy chegou a uma fórmula que foi difundida no mundo todo:
PERFORMANCE = POTENCIAL – INTERFERÊNCIA
As interferências são os pensamentos sabotadores, os medos, suposições e crenças limitantes. Quando essas são diminuídas, a performance do atleta aumenta absurdamente! Tim Gallwey traz à tona o conceito de SELF 1 e SELF 2, mente consciente e inconsciente, respectivamente, e sua relação direta com o sucesso, sendo que quanto mais equilibrada e fortalecida, mais performance teremos em nossas vidas. Isso leva em consideração nossa percepção interna sobre os desafios e adversários que enfrentamos no jogo da vida.
Há três skills (habilidades) principais de uma Educadora de Sucesso, que devem ser comuns, independente da técnica que ela ensina.
- Não julgamento: a criticidade do nosso cérebro é comum em nossas vidas, parece até que fomos criados para tomar partido, julgar o próximo e criticar a nós mesmos. Isso afeta diretamente nossa performance, enviesando nossa tomada de decisão e limitando nosso potencial.
Pensa aqui comigo, por exemplo: A educadora está ensinando e começa a pressupor e julgar que a pessoa está fazendo corpo mole, não quer aprender, dessa maneira ela acaba fechando a possibilidade real que está fazendo essa pessoa travar e não se desenvolver.
- Clareza: papéis bem definidos, a aluna precisa ter bem claro qual o papel da educadora, o que ela vai entregar e o que ela precisa fazer para alcançar os resultados desejáveis. Não adianta dizer: “Se você fizer um atendimento por semana você fatura XX, se não houver clareza em como ela vai conseguir usar a técnica para ter essa cliente.
- Inspiração e autoconfiança: o papel de uma educadora também é diminuir as interferências e aumentar o potencial de suas alunas, de tal forma que o SELF 2 (inconsciente) se expresse por si só.
Educar, ensinar uma nova profissão vai muito além de saber manusear ferramentas, e os profissionais que irão se manter em destaque no mercado serão aqueles que se dedicarem a esse jogo, que é de transformar vidas.
Me diz: Faz sentido para você?